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Vigilantes paralisam serviços no Hospital da Restauração

Os profissionais reclamam de salários atrasados, atraso no pagamento do vale-refeição e cinco anos sem deposito do FGTS

Protesto de vigilantes em frente à recepção do HRProtesto de vigilantes em frente à recepção do HR - Foto: Divulgação/Rafael Furtado

Cerca de 150 vigilantes paralisaram seus serviços no Hospital da Restauração (HR), maior emergência de saúde de Pernambuco, no Recife, na manhã desta quinta-feira (10). Os profissionais denunciam que estão com dois meses de salários atrasados, quatro meses de atraso no vale refeição e há cinco anos que o FGTS não é depositado.

Alguns vigilantes estão com reciclagem vencida, podendo ser autuados em flagrante pela Polícia Federal por estarem portando arma de fogo sem as devidas documentações em dia.

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De acordo com o diretor do Sindicato dos Vigilantes Marcelo Mendes, diversas rodadas de negociação foram feitas com o Ministério do Trabalho, a empresa e a Secretaria Estadual de Saúde, mas sem sucesso. Ele ressaltou que não há previsão de retomada às atividades.

O Departamento Jurídico dos Vigilantes está reunido, no fim desta manhã, com o Ministério do Trabalho, esperando uma resposta da empresa Xerife Vigilância - responsável por efetuar o pagamento dos funcionários - e da SES, em mais uma tentativa de resolver a situação.

Em nota enviada à Folha de Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que tem cumprido com os repasses financeiros à empresa responsável pelos vigilantes do Hospital da Restauração. "Contudo, como a empresa não comprovou o pagamento das obrigações trabalhistas aos seus funcionários, a SES fica impedida legalmente de fazer novos repasses".

A Secretaria Estadual de Saúde reiterou que "aguarda a documentação da Xerife para dar continuidade aos pagamentos e que a situação tem sido acompanhada pelo Ministério do Trabalho, e que já vem atuando para abertura de processo para aplicação das devidas penalidades à empresa com o intuito de resolver a situação e garantir os direitos dos vigilantes".

A Folha de Pernambuco entrou em contato com a Xerife Vigilância, mas não obteve resposta até o momento.

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