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Voltado a educadores, curso ensina audiodescrição e contação de histórias

As aula aconteceram até o dia 30 de outubro, e as vagas são limitadas

Lívia MottaLívia Motta - Foto: Divulgação

Audiodescrição e contação de Histórias são os temas de um curso para professores que será realizado no Recife até o próximo dia 30. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site do Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo. A ação é gratuita e faz parte do Programa de Acessibilidade do Instituto.

A audiodescritora Lívia Motta estará junto com a contadora de história Andi Rubinstein no Paço do Frevo, no dia 28 de outubro, das 10h às 17h, ministrando o curso "Construindo Histórias para Sentir e Ouvir", para professores e profissionais da educação. ideia é focar nos recursos da audiodescrição e da contação de histórias para inclusão de alunos e estudantes com e sem deficiência dentro e fora da sala de aula.

O curso tem o objetivo oferecer a professores e educadores sugestões de elementos, estruturas, formas e modelos de trabalhar dentro e fora de sala de aula, com crianças com ou sem deficiência. Além de refletir sobre acessibilidade a crianças com deficiência visual nas escolas e espaços de educação, o curso procurará pensar sobre como a contação de histórias pode servir como meio de inclusão.

A ação vem como um modo de provocar educadores a pensar espaços mais diversos e inclusivos. "O encontro dividido em duas partes pretende abordar elementos e técnicas que contribuem para a interpretação de múltiplas linguagens de modo coletivo, para aplicação dentro ou fora de salas de aula para crianças com diversas características, sejam elas de diversidade funcional ou sem deficiências", defende Cláudio Rubino, coordenador do Programa de Acessibilidade do Instituto Tomie Ohtake e responsável pelas ações no Recife.

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"O encontro dividido em duas partes pretende abordar elementos e técnicas que contribuem para a interpretação de múltiplas linguagens de modo coletivo, para aplicação dentro ou fora de salas de aula para crianças com diversas características, sejam elas de diversidade funcional ou sem deficiências", defende Cláudio Rubino, coordenador do Programa de Acessibilidade do Instituto Tomie Ohtake e responsável pelas ações no Recife.
"Nós somos feitos de histórias, a nossa conversa diária é contar histórias. Estamos sempre contando um para o outro o que aconteceu conosco ou prevendo o que vai acontecer. Nossa relação com o mundo é através das histórias e eu acho que elas abrem espaço para o imaginário", salienta Andi Rubinstein. Ela também estará no dia 27/10 no Museu do Cais do Sertão, realizando o "Manhã de Histórias", às 10h e às 14h, voltado para crianças com e sem deficiências, e que terá recursos de audiodescrição e Libras.

Lívia Motta, por sua vez, explica que a audiodescrição pode ser mais um entre outros recursos multissensoriais usados na contação de histórias. "Esses recursos podem enriquecer a narrativa, chamar a atenção de todas as crianças, ampliar o vocabulário, além de promover acessibilidade das crianças com deficiência visual, fazendo com que elas participem das atividades com igualdade de oportunidades", explica a audiodescritora.

 

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