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Workshop de alegria no Cabo

“A energia positiva leva uma luz para o coração das pessoas. A alegria é um contágio.

Sônia Carvalho em 'Baba Yaga'Sônia Carvalho em 'Baba Yaga' - Foto: Wilson Lima/Divulgação

 

Um sorriso muda o dia de alguém. O gesto simples se espalha pelos pacientes enquanto Juliana Garcia os visita. Como terapeuta do riso e com mais de três anos alegrando pacientes terminais de Barreto, interior de São Paulo, ela sabe que a prática alivia a dor - os pacientes pedem menos remédio quando estão na terapia. No Dia Mundial do Sorriso, a fundadora da Terapia do Riso realizou um workshop para divulgar os benefícios e as formas de fazer desse trabalho de humanização no Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, Zona Metropolitana do Recife, para a equipe do hospital.
O produtor cultural do Movimento Pró-criança Luis Carlos, um dos responsáveis em trazer a Juliana ao Recife, comentou que essa foi só a primeira viagem. “É a primeira cidade que ela vem contar do trabalho que faz. É um projeto que precisamos levar para além do interior de São Paulo”, disse, em referência à região onde Juliana vive e trabalha. O Movimento, há mais de 25 anos ajudando crianças e adolescentes, deve montar uma equipe para visitar os hospitais, mas o exercício pode ser feito por qualquer um em qualquer lugar.
“A energia positiva leva uma luz para o coração das pessoas. A alegria é um contágio.

No hospital, as pessoas estão num dos períodos mais difíceis da vida delas, um momento de dor, de doença. Muitos dos que vêm visitar entram com um ar de pena”, sugere a fundadora do projeto. Perguntar o nome do paciente, sorrir, mostrar que se importa e que está ali para cuidar de verdade da vida dele são bons passos.
José Severino da Silva Filha, 73, aprovou a visita. “É bastante alegre. Muda o ambiente.” Ele estava aguardando a alta médica depois de quinze dias no hospital devido a uma crise diabética. “A gente não quer voltar para o hospital, mas ter uma companhia assim, torna as coisas mais fáceis”, disse José. Transformada em princesa pela terapeuta do riso, Maria de Lurdes Santos, 51, abriu um sorriso largo. “É algo que realmente anima a gente.”

 

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