Política

Alckmin lamenta saída de Joaquim Barbosa da disputa

'É uma perda. Precisamos de novas lideranças, uma maior participação. É uma decisão dele e temos que respeitar'

A expectativa é que o promotor anuncie o ajuizamento de uma ou duas ações por improbidade contra AlckminA expectativa é que o promotor anuncie o ajuizamento de uma ou duas ações por improbidade contra Alckmin - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à presidência da República, lamentou na manhã desta terça-feira (8) que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa desistiu de disputar as eleições para o Palácio do Planalto neste ano. Segundo o presidenciável, a desistência é uma perda para o processo eleitoral, já que a população carece de novas lideranças e maior participação popular. "É uma perda. Precisamos de novas lideranças, uma maior participação. É uma decisão dele e temos que respeitar", disse.

Alckmin discursou nesta terça (08) em evento da Frente Nacional de Prefeitos, em Niterói (RJ), que terá participação de 11 pré-candidatos à presidência. Barbosa se filiou ao PSB e havia a expectativa de que ele se lançaria na disputa à presidência da república. O ex-presidente do STF divulgou sua desistência pelas redes sociais na manhã desta terça.

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O tucano foi questionado sobre a desistência de Barbosa após ter sido o segundo presidenciável a discursar no encontro. O primeiro foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). O vice-líder nas pesquisas de intenção de votos, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), não compareceu ao evento. Alckmin destacou em seu discurso meios de ampliar os investimentos na economia.

Ele afirmou que a melhora passa pela simplificação do modelo de tributos no país, além de incentivar a competição entre bancos, o que levaria a uma queda dos juros cobrados pelas instituições. O tucano defendeu a reforma tributária, com redução da carga de impostos das cadeias produtivas e a melhora do chamado "custo Brasil". O presidenciável defendeu a desburocratização do estado brasileiro e a descentralização da política nacional.

A melhora da gestão e a redução da necessidade de o governo federal financiar programas em estados e prefeituras seria uma saída para a questão fiscal do país. Investimentos públicos seriam feitos por meios de PPPs (Parcerias Público-Privadas). Alckmin voltou a defender uma maior competição entre os bancos e também a desregulamentação do setor financeiro. O objetivo seria reduzir o chamado spread bancário, que é a diferença entre o que os bancos gastam para captar e o que cobram para emprestar.

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