RIO DE JANEIRO

Alvo de operação policial, Gabriel Monteiro se defende de acusações: "Estou muito feliz hoje"

Vereador negou irregularidades e voltou a culpar conluio entre ex-assessores e a 'máfia dos reboques'

Gabriel MonteiroGabriel Monteiro - Foto: Reprodução / Twitter

Ao deixar a 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), na tarde desta quinta-feira, o vereador Gabriel Monteiro negou que qualquer irregularidade tenha sido encontrada em sua casa, na Barra da Tijuca.

Ao longo da manhã, a delegacia cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar, inclusive na residência e no gabinete dele, na Câmara do Rio. A medida faz parte de um inquérito que investiga o vazamento de um vídeo íntimo em que Monteiro aparece mantendo relações sexuais com uma adolescente de 15 anos.

— Na minha casa não foi encontrado nenhum ilícito. Procuraram a casa toda. Diversos agentes. Fui acordado pela Polícia Civil. Aliás, parabéns, Polícia Civil, pelo trabalho. Mas não foi encontrado nada — afirmou o vereador na porta da distrital, ao lado do advogado Sandro Acácio Fraga Gramacho de Figueiredo: — Todos os armamentos foram devolvidos porque estão estritamente diante da lei. Nada ficou apreendido.

No imóvel do parlamentar, a polícia checou a recolher seis pistolas, uma delas do próprio Gabriel, e uma escopeta. O armamento usado por seguranças do vereador foi devolvido na delegacia, assim como um veículo blindado que também havia sido apreendido, já que não foram constatadas irregularidades. Outros materiais, contudo, permaneceram acautelados pela Polícia Civil.

— Está tudo muito claro. Eu estou muito feliz hoje. Estava numa situação complicadíssima, com pessoas forjando provas contra mim e eu sem ter como me defender — acrescentou Monteiro, que voltou a responsabilizar um suposto conluio entre ex-assessores e a "máfia dos reboques" pelas acusações contra ele: — Minha vida mudou completamente após eu prender quatro elementos da máfia do reboque. Dois oficiais da PM e dois grandes empresários.

 

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