Antonio Coelho: foco do grupo, em 2020, é Petrolina
Deputado descarta colocar nome à disposição para o Recife
O título de eleitor do deputado estadual Antonio Coelho é de Petrolina e não há pretensão da parte dele de alterar isso tão cedo. Em outras palavras, o parlamentar, umas das lideranças do grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, de quem é herdeiro, não mira a corrida majoritária no Recife. “O foco, agora, é todo em Petrolina”, informa o democrata à coluna ao ser questionado se o nome dele estaria à disposição para a disputa pela Prefeitura do Recife. Ao focar na cidade do Sertão do São Francisco, Antonio se refere ao projeto de reeleição de seu irmão e prefeito, Miguel Coelho. Em Petrolina, há expectativa de 2º turno para para o pleito deste ano e ala ligada ao Palácio das Princesas estuda lançar múltiplas candidaturas por lá. Após deixar o PSB, Miguel ainda não anunciou o partido no qual ingressará para concorrer à reeleição, mas deve bater o martelo em breve. Em relação à Capital, Antônio considera o seguinte: “Sempre tem duas teses quando você está querendo destronar um partido que está no poder há algum tempo, numa coalizão entre PT e PSB, que, aqui em Recife, estão no poder há quase 20 anos”. Uma das hipóteses seria, então, na leitura dele, investir em várias candidaturas para forçar um 2º turno. “Então, a gente pode incentivar uma candidatura de Mendonça (Filho), de algum nome do PSDB, de Silvio Costa Filho, por exemplo, do PRB, entre outros partidos da direita ou da centro-direita. O PSL, pelo que tenho escutado, Luciano Bivar também pretende apresentar um nome”, pondera Antonio Coelho. A outra possibilidade seria focar em uma alternativa com mais musculatura e apoio dos vários partidos. “Considero que as duas ideias são válidas”, pontua Antonio, que segue filiado ao DEM, comandado no Estado por Mendonça Filho e está à frente do partido em Petrolina, o que, em tese, impulsiona Miguel a se filiar a outra legenda, ampliando, assim, o raio de apoios para 2020.