A bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apresentou um balanço sobre as obras do Governo Paulo Câmara (PSB). No plenário, na última quarta-feira (28), o bloco oposicionista mostrou um relatório com 60 obras e ações não concluídas. O líder da bancada, o deputado Silvio Costa Filho (PRB), definiu como “um governo marcado pela frustração de expectativas, pelas promessas não cumpridas e pelas obras paradas”.
"Infelizmente é um governo que não chegou à casa das pessoas e que está deixando nossas principais conquistas ficarem para traz”, afirmou Silvio.
O parlamentar apontou ações não aplicadas, ou não concluídas, nas áreas de saúde, educação, habitação, infraestrutura, entre as 60 ações do levantamento realizado pela bancada. A deputada Teresa Leitão (PT), vice-líder da oposição, ressaltou que programas importantes para a pasta de educação, como o Ganhe o Mundo, não foram ampliados. E que as escolas em tempo integral, funcionam apenas em horário estendido.
Outro lado
O líder do Governo na Casa, deputado Isaltino Nascimento afirmou que o primeiro momento de avaliação e balanço da sociedade pernambucana sobre a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) foi feita ano passado, nas eleições de 2016.
O socialista também falou sobre os investimentos do Governo do Estado. “Nós destinamos R$ 3 bilhões em dois anos, o MEC mostrando que Pernambuco continua pelo quarto ano sucessivo com a escola de nível médio melhor, com menor quantidade de evasão escolar, saindo de 2.5 de evasão para 1.7. Então, são ações postas e a demonstração de que ele percorreu o Pernambuco em Ação em nove regiões do Estado, fará as outras três agora, neste mês de agosto, num trabalho de ousadia política”, disse o líder. Além disso, segundo Isaltino, em dois anos de crise, o Governo teve que eleger prioridades de gestão. “Prioridade de gestão foi continuar mantendo a máquina funcionando nas suas políticas centrais, educação, saúde, contratando profissionais de educação, contratando profissionais de saúde, contratando profissionais na segurança pública, fazendo com que o Estado pudesse ter um ritmo econômico que no contingente do Brasil inteiro é um Estado que vem sendo desenvolvido”, finalizou.