Política

Bolsonaro começa a semana com agenda intensa

Presidente eleito desembarca em Brasília na terça-feira (6) para participar de reuniões com chefe dos três poderes e discutir transição

Jair Messias BolsonaroJair Messias Bolsonaro - Foto: Carl de Souza/Divulgação

Passada a corrida eleitoral, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá uma agenda intensa a partir de terça-feira (6) em Brasília. Bolsonaro deve com parte de sua equipe amanhã, em Brasília, para uma série de reuniões. Ele pretende ficar na capital até o dia 8. Segundo o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que deverá ser oficializado ministro extraordinário nesta segunda (5), o presidente eleito terá reuniões com representantes dos três Poderes - Judiciário, Legislativo e Executivo.

A expectativa é que as reuniões de Bolsonaro ocorram, separadamente, com os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Na quarta-feira, 7, Bolsonaro se reúne com o presidente Michel Temer com quem já conversou algumas vezes por telefone e disse estar grato por se colocar à disposição para colaborar na transição.

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Ainda em Brasília, Bolsonaro acompanhará o início do governo de transição, que começa a trabalhar ativamente esta semana em Brasília, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), que fica próximo ao Palácio do Planalto e à Esplanada dos Ministérios. Até o momento, o futuro governo já conta com cinco nomes: o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa; Paulo Guedes, para o superministério da Economia; o juiz Sérgio Moro, para a Justiça; Onyx Lorenzoni, para a Casa Civil, e Marcos Pontes, para Ciência e Tecnologia. O presidente eleito confirmou que pretende reduzir o número de ministérios de 29 para 15 ou 17. O número exato ainda não foi definido.

Ainda no domingo (4), às vésperas da sua primeira viagem a Brasília, o presidente eleito avisou, nas redes sociais, que a partir da sua gestão surgirá “um novo momento para o Brasil”. Segundo ele, o “Estado servirá à população” e não o contrário.“Surge um novo momento, onde o Estado servirá à população e não o historicamente destrutivo oposto”, afirmou o presidente eleito na sua conta no Twitter.

Sem mencionar o nome do adversário, o ex-candidato a presidência Fernando Haddad (PT), Bolsonaro comparou de forma crítica sua campanha com a do petista. “Gastamos cerca de 20 vezes menos que o segundo colocado, sem prefeitos, governadores ou máquinas. Todo o possível quadro foi mudado graças a conexão com o que almeja a população”.

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