Política

Bolsonaro volta a evitar comida local e vai à churrascaria na Arábia Saudita

Avesso a culinária dos países por onde tem passado, Bolsonaro procura sempre restaurantes brasileiros e hamburguerias desde o início do seu giro pela Ásia

Jair Bolsonaro visita o estádio Al JanoubJair Bolsonaro visita o estádio Al Janoub - Foto: Valdenio Vieira / PR

As brasileiras Marcela Salazar, Marina Rossi e Juliana Schamusca viajaram 200 km com os três filhos pequenos para ver o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Riad, capital da Arábia Saudita. Elas vivem em Harmah, cidade sede do time de futebol Al Faisaly, onde seus maridos trabalham. Na equipe da primeira divisão do futebol saudita, atuam quatro jogadores brasileiros, além de toda a comissão técnica e o treinador.

As três esperavam pelo presidente em uma churrascaria num hotel em Riad onde Bolsonaro decidiu almoçar com sua comitiva em uma agenda privada longe da imprensa, mas que foi descoberta pela Folha.

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Avesso a culinária dos países por onde tem passado, Bolsonaro procura sempre restaurantes brasileiros e hamburguerias desde o início do seu giro pela Ásia. Ele já esteve em Tóquio, Pequim, Abu Dhabi, Doha e agora Riad, a última parada antes de voltar ao Brasil.

Recém- inaugurada em Riad, o rodízio na churrascaria Wildfire custa 170 sars (moeda local) o equivalente a R$ 188. Cada membro da comitiva está pagando sua conta, segundo o Planalto. Também foi levado um bolo para o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que faz aniversário.

Ao saber da presença das brasileiras no restaurante, Bolsonaro fez questão de levantar da mesa para cumprimentá-las. Tirou fotos e fez vídeos com mensagens a parentes e amigos.

"Fizemos muita campanha para ele na Internet", contou Marina, que se declarou "bolsonarista". Juliana disse que já votou em Lula, mas acabou desistindo do PT e escolhendo Bolsonaro na última eleição por causa da "corrupção que tomou conta do país".

Elas trouxeram um presente para o presidente: uma camisa do time Al Faisaly com o nome Bolsonaro. Na China, o presidente entrou ao dirigente chinês, Xi Jinping, um blusão do Flamengo.

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