Damares demite Tia Eron da secretaria de Políticas para Mulheres
O posto será ocupado pela também ex-deputada federal Rosinha da Adefal (Avante-AL)
A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, decidiu demitir a secretária nacional de Políticas para Mulheres, a ex-deputada federal Tia Eron (PRB-BA). A decisão já foi comunicada pela ministra à ex-parlamentar e deve ser publicada na edição de segunda-feira (6) do "Diário Oficial da União".
O posto será ocupado pela também ex-deputada federal Rosinha da Adefal (Avante-AL), que é hoje secretária-adjunta da estrutura e que deve assumi-la de forma definitiva. Nas últimas semanas, a ministra vinha reclamando do desempenho de Eron no cargo. Para ela, a secretária não atendeu às expectativas.
Leia também:
Em ato dos cem dias, Damares parodia Dilma e diz que 'vai dobrar meta'
Damares anuncia auditoria em reparações a anistiados políticos
'Não se deve misturar ciência com religião', rebate Marcos Pontes sobre fala de Damares Alves
Uma das queixas era a falta de políticas eficientes para o combate à violência doméstica no país. A avaliação era também de que ela não tinha uma boa relação com sua equipe.
Eron ganhou fama em 2016, quando deu o voto de minerva na decisão do Conselho de Ética que pediu a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Membro da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) à época, ela deu o voto que selou a aprovação do relatório que pedia a perda de mandato de Cunha, hoje preso. Depois de protagonizar o episódio, Eron assumiu a secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador, sob a gestão de ACM Neto. Ela, que era parte da bancada evangélica da Casa, disputou as eleições de 2018, mas não conseguiu ser reeleita.