De Bolsonaro a Janones, relembre candidatos a presidente da Câmara que tiveram menos de 5 votos
Na tarde deste sábado, deputados se reúnem para escolher próximo líder da Casa Legislativo; Hugo Motta (Republicanos-PB) é o favorito
As eleições para a presidência da Câmara dos Deputados pelo próximo biênio ocorre na tarde deste sábado, a partir das 16h, com as candidaturas colocadas de Hugo Motta (Republicanos-PB), Marcel Van Hattem (Novo) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
Motta é o favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL), por ter conquistado o apoio de 17 partidos, que juntos somam 480 dos 513 deputados.
Situações como essa, de amplo favoritismo de algum candidato na disputa, fez com que postulantes tivessem um desempenho pífio na disputa.
O primeiro ano que um deputado teve menos que cinco votos foi em 2017, quando Rodrigo Maia foi eleito com a preferência de 293 parlamentares.
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Naquele ano, o azarão da vez foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve o apoio de quatro pessoas. Ficaram a sua frente, além de Maia, Jovair Arantes (105), Julio Delgado (28) e Luiza Erundina (10).
Em 2019, quando Maia foi reconduzido com 334 votos a seu favor, outros seis deputados foram ao páreo. Dois deles, Ricardo Barros e General Peternelli, tiveram menos de cinco votos, com quatro e dois apoios, respectivamente.
Na primeira eleição de Lira, Peternelli teve apenas um voto, possivelmente o dele mesmo.
Naquela disputa, outros dois nomes que ainda estão no Parlamento tiveram menos de cinco votos — André Janones (Avante-MG), com três endossos, e Kim Kataguiri (União-SP), com dois.
No último processo de escolha, quando Lira foi reconduzido, esta realidade não aconteceu. Marcel Van Hattem, que é candidato pela quarta vez este ano, teve 19 votos. O psolista Chico Alencar (RJ), teve 21.

