Sáb, 06 de Dezembro

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TRAMA GOLPISTA

Defesa de Garnier recorre ao STF e pede que caso seja analisado em primeira instância

aso o pedido seja não seja atendido, os advogados solicitam revisão da pena de 24 anos aplicada ao réu da tentativa de golpe

O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos durante interrogatório no STFO ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos durante interrogatório no STF - Foto: Ton Molina/STF

Os advogados do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, condenado a 24 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na tentativa de golpe de Estado liderada por Jair Bolsonaro, apresentaram embargos de infringência para que o caso seja remetido para primeira instância da Justiça Federal.

A defesa de Almir Garnier pede que o STF seja declarado incompentente para julgar o processo do ex-comandante da Marinha, e que o caso seja remetido para primeira instância da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Caso o pedido seja não seja atendido, os advogados solicitam revisão da pena de 24 anos aplicada ao réu da tentativa de golpe.

Os advogados optaram pelos embargos infringentes, que visam questionar julgamentos não unânimes. O prazo para esse recurso é de 15 dias. Neste caso, porém, será de 10 dias. Isso porque a contagem começou com a publicação do primeiro acórdão, referente à condenação, e foi interrompida após a protocolação dos primeiros embargos.

Além do ex-comandante da Marinha foram condenados na ação penal da trama golpista o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), o general e ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Walter Braga Netto e o ajudante de ordens Mauro Cid.

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