Defesa de Lula rebate pedido de prisão imediata após julgamento
Texto afirma que manifestação do MPF não foi capaz de rebater omissões e contradições do recurso
Após o Ministério Público Federal (MPF) pedir a prisão imediata de Luiz Inácio Lula da Silva após o julgamento de último recurso, o ex-presidente publicou em sua página oficial no Facebook uma nota contestando a decisão do órgão.
O texto, assinado pelo advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que a manifestação "não conseguiu rebater as inúmeras omissões e contradições demonstradas no recurso". O parecer do MPF foi emitido nesta segunda-feira (5) e pede ainda que a condenação a 12 anos e um mês na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá, em São Paulo, seja revista.
A nota do advogado afirma que as omissões e contradições demonstradas no recurso devem ser corrigidas, "com a consequente absolvição de Lula ou a declaração da nulidade de todo o processo". O texto é finalizado com uma crítica à falta de posicionamento do órgão depois da decisão do juiz Sérgio Moro de permitir que Lula recorresse em liberdade. "Quando o juiz Sérgio Moro permitiu que o ex-presidente pudesse recorrer em liberdade não houve recurso do MPF".
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A publicação gerou imediatamente uma série de comentários na página do ex-presidente, entre críticas e mensagens de apoio.