Política

FHC: é cedo para escolha sobre 2018

Segundo ele, o País possui uma dinâmica que vai além do contexto de São Paulo

Ex-presidente Fernando Henrique CardosoEx-presidente Fernando Henrique Cardoso - Foto: Divulgação / Instituto FHC

Diante da disputa velada entre o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista João Doria (PSDB) visando as eleições de 2018, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mandou um recado para os correligionários. Evitando tomar partido, o líder tucano afirmou que defenderá o candidato que "conseguir falar com o Brasil" e não só com São Paulo. Segundo ele, o País possui uma dinâmica que vai além do contexto de São Paulo.

"Qual dos dois? Vou ver o que vai acontecer com a sociedade. Para um paulista é muito difícil ser nacional, porque São Paulo tem especificidades. O candidato tem que falar com o Brasil, não adianta ser só a sua turma. Tem que expressar a contemporaneidade e ser ético. Os partidos vão procurar quem tem mais possibilidade de ganhar", pondero o ex-presidente, após encontro com empresários em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro, ontem.

Durante a sabatina da classe empresarial, o ex-presidente abordou a crise vivida pelos partidos políticos brasileiros e revelou que o PSDB não está imune ao cenário de descredito partidário. Contudo, ele evitou fazer uma avaliação fatalista e avaliou que os mesmos partidos serão testados no próximo pleito. "O PSDB tem possibilidades. É preciso ver que ideias o PSDB vai ter e que pessoas vão incorporar isso. Se eu puder ajudar, ajudo. Vou pensar primeiro no Brasil”, disse.

Fernando Henrique Cardoso foi recebido com grande entusiasmo pelas lideranças empresariais e chegou a ser saudado como “símbolo do Brasil que deu certo”.

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