Política

Geddel é alvo de operação da PF que apura fraude em créditos da Caixa

Investigação começou a partir de elementos colhidos em um antigo celular do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha

O plano de Rhayssa Neves seria engravidar aos 30, mas a vida lhe proporcionou uma surpresa aos 24 anosO plano de Rhayssa Neves seria engravidar aos 30, mas a vida lhe proporcionou uma surpresa aos 24 anos - Foto: José Britto/ Folha de Pernambuco

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta (13) uma operação que mira o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e sua gestão à frente da vice-presidência de pessoa jurídica na Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2013. A PF suspeita de esquema de fraudes na liberação de créditos no período.

A PF cumpre mandados de busca e apreensão em sete endereços residenciais e comerciais em Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. A casa de Geddel em Salvador é um dos alvos.

Batizada de Operação Cui Bono? ("A quem beneficia?", em latim), a investigação começou a partir de elementos colhidos em um antigo celular do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Em 15 de dezembro de 2015 a PF realizou buscas na casa de Cunha e apreendeu o telefone no qual estavam armazenadas mensagens trocadas com Geddel.

Também fazem parte do esquema, segundo a investigação, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de Lúcio Bolonha Funaro, operador do mercado financeiro. Os investigadores suspeitam que o grupo tenha praticado crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro.

A investigação corria no STF (Supremo Tribunal Federal), mas quando Geddel perdeu o cargo de ministro o caso passou a tramitar na primeira instância. A operação foi autorizada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal.

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