Miguel: “É preciso enxugar máquina”
“Eu sempre disse que a maior aliança que nós poderíamos fazer, não do ponto de vista eleitoral, mas do ponto de vista político, era com a própria família
Miguel - que visitou ontem a Folha de Pernambuco - diz ainda não ter tido acesso a todos os dados do município, mas adiantou que pretende reduzir o número de secretarias adjuntas e executivas. “Tomar o pé, realmente, das coisas é só quando chegarmos (à prefeitura). Nós vamos precisar de um tempo para nos inteirar de tudo, mas sabemos que é preciso enxugar a maquina”, ponderou.
Sobre a disputa do pleito nas eleições, Coelho afirma que, diferente dos seus adversários fez uma campanha propositiva, e que, a despeito da sua campanha, no início, ser “desacreditada”, o grupo soube “capitalizar” a oposição e acertar na dosagem do discurso. “Nossa diferença é que soubemos fazer e elaborar propostas de governo. A política está desgastada, era hora de fazer algo diferente, mudar o formato de campanha. Soubemos lidar e o resultado veio”, disse.
Outro fato da eleição de Miguel foi que, após quase 30 anos de racha, houve a conquista da unidade dentro da família Coelho. “Eu sempre disse que a maior aliança que nós poderíamos fazer, não do ponto de vista eleitoral, mas do ponto de vista político, era com a própria família. Estávamos indo com o discurso de união e como fazer sem tê-la? Nós conseguimos trabalhar isso”, finalizou.