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Petrolina

Miguel: “É preciso enxugar máquina”

“Eu sempre disse que a maior aliança que nós poderíamos fazer, não do ponto de vista eleitoral, mas do ponto de vista político, era com a própria família

Bloco Eu Acho é PoucoBloco Eu Acho é Pouco - Foto: Divulgação

 

O prefeito eleito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), externou, ontem, suas expectativas sobre o novo desafio à frente da Prefeitura. Atuando, até então, como deputado estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco, ele assume, em janeiro, além do cargo de chefe do executivo petrolinense, a tarefa de formar alianças estaduais e nacionais para a cidade. E assim como o correligionário recifense, Geraldo Julio, também sabe que vai ter que enxugar a máquina municipal.

Miguel - que visitou ontem a Folha de Pernambuco - diz ainda não ter tido acesso a todos os dados do município, mas adiantou que pretende reduzir o número de secretarias adjuntas e executivas. “Tomar o pé, realmente, das coisas é só quando chegarmos (à prefeitura). Nós vamos precisar de um tempo para nos inteirar de tudo, mas sabemos que é preciso enxugar a maquina”, ponderou.

Sobre a disputa do pleito nas eleições, Coelho afirma que, diferente dos seus adversários fez uma campanha propositiva, e que, a despeito da sua campanha, no início, ser “desacreditada”, o grupo soube “capitalizar” a oposição e acertar na dosagem do discurso. “Nossa diferença é que soubemos fazer e elaborar propostas de governo. A política está desgastada, era hora de fazer algo diferente, mudar o formato de campanha. Soubemos lidar e o resultado veio”, disse.

Outro fato da eleição de Miguel foi que, após quase 30 anos de racha, houve a conquista da unidade dentro da família Coelho. “Eu sempre disse que a maior aliança que nós poderíamos fazer, não do ponto de vista eleitoral, mas do ponto de vista político, era com a própria família. Estávamos indo com o discurso de união e como fazer sem tê-la? Nós conseguimos trabalhar isso”, finalizou.

 

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