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TRAMA GOLPISTA

Moraes nega pedido de Cid para ser dispensado de interrogatórios de outros réus da trama golpista

Tenente-coronel foi primeiro a ser ouvido, mas terá que acompanhar outros depoimentos

Mauro Cid ao lado do advogado, Dr. Cezar Roberto Bitencourt, em interrogatório de ação penal da trama golpista Mauro Cid ao lado do advogado, Dr. Cezar Roberto Bitencourt, em interrogatório de ação penal da trama golpista  - Foto: Ton Molina/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido do tenente-coronel Mauro Cid para ser dispensado dos interrogatórios dos demais réus da trama golpista. Cid foi o primeiro a ser ouvido, na segunda-feira, e queria ser autorizado e não comparecer nos demais depoimentos.

Moraes, no entanto, negou a solicitação ainda na noite de segunda, alegando que "é medida indispensável a presença dos réus durante as audiências de interrogatório, em verdadeiro instrumento de preservação do direito à ampla defesa e ao contraditório".

 

Os interrogatórios começaram na segunda-feira, com Cid e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), e continuam nesta terça-feira, primeiro com o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos.

Depois, ainda restam cinco réus, na seguinte ordem: os ex-ministros Anderson Torres e Augusto Heleno, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os também ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

Também na noite de segunda-feira, Moraes aceitou um pedido da defesa de Bolsonaro e autorizou que ele seja acompanhado de dois advogados durante os interrogatórios. Além de Celso Vilardi, que já esteve do lado dele no primeiro dia, Paulo Cunha Bueno também poderá acompanhá-lo.

No primeiro dia de interrogatório, cada réu ficou sentado ao lado de um advogado, e outros membros da equipe da defesa ficaram em outros lugar.

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