Política

Múcio defende proatividade e transparência ao assumir presidência do TCU

Como vice-presidente, tomou posse a ministra Ana Arraes, que acumulará a função de corregedora do TCU

Presidente do Tribunal de Contas da União, José Mucio MonteiroPresidente do Tribunal de Contas da União, José Mucio Monteiro - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro José Múcio Monteiro assumiu a presidência do TCU (Tribunal de Contas da União) nesta terça-feira (11). Em seu discurso de posse, defendeu uma gestão transparente, adaptada aos novos tempos e que sirva de exemplo.

Como vice-presidente, tomou posse a ministra Ana Arraes, que acumulará a função de corregedora do TCU. As informações são da Agência Brasil.

"Projetamos uma ampliação das relações institucionais da Corte com os principais atores da República. A gestão se pautará pela proatividade, transparência no relacionamento com as instituições, com setores estratégicos e com sociedade organizada", disse Múcio.

Ele adiantou que o combate a corrupção será um dos pilares de sua gestão. "Temos que ser uma instituição que lidere pelo exemplo. Vamos dar exemplo, vamos arregaçar as mangas, vamos trabalhar juntos e fazer diferença", afirmou o ministro, em tom de convocação.

Em sua gestão, José Múcio afirmou que o TCU não deverá ser visto apenas como órgão julgador, que aponta condutas irregulares ou ilegais. "Temos observado também as boas práticas na gestão pública. Devemos enaltecer as condutas que merecem ser replicadas pelo país."

Ele destacou ainda que é preciso contribuir para minimizar o que chamou de "injustiças do pacto federativo", com vistas a uma distribuição mais equitativa das riquezas nacionais. "É hora, mais do que nunca, de reafirmarmos de ser um tribunal de todo o país."

A cerimônia no TCU foi acompanhada pelo presidente Michel Temer (MDB), o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e os futuros ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça), entre outras figuras políticas.

Pelo regimento do TCU, o mandato do presidente é de um ano, com possibilidade de ser reeleito por igual período.

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