Para consumo interno do PSB e não do PSDB
Daniel citara candidatura presidencial e posição do PSB-PE na PEC 241 como fatores de “distanciamento”
Na condição de líder, em exercício, da bancada federal do PSB, Tadeu Alencar reage às declarações do vice-líder do PSDB, Daniel Coelho, feitas à coluna, publicada no sábado. “A despeito da boa relação que temos com a bancada do PSDB na Câmara e com seus diversos integrantes, a exemplo do líder Antônio Imbassahy, de Marcus Pestana, de Juthay Magalhães, Silvio Torres, incluindo os representantes de Pernambuco, Betinho Gomes e Daniel Coelho, não nos arvoramos a tutelar o posicionamento da bancada do PSDB em relação a qualquer assunto. E, muito menos, quanto ao desejo legítimo de qualquer partido político a ter ou não candidato à Presidência da República”, dispara o socialista. E prossegue:”A manutenção da boa relação que temos com o PSDB não nos impõe que estejamos a exigir nenhum tipo de posicionamento, nem em relação à candidatura presidencial, muito menos em relação à pauta em debate no Congresso, do PSDB”. Tadeu diz haver, entre as duas siglas, “identidade, afinidade e empatia” e garante: “Zelamos por ela”. Mas faz a ressalva: “Jamais vamos sacrificar a autonomia, independência, que é a grande riqueza do PSB e sempre foi”. O líder dos socialistas faz questão de observar: “Não estou discutindo assunto de fundo, que era a aproximação, ou não, do PSDB com o Governo Paulo Câmara”. Os tucanos, em Pernambuco, por sua vez, não têm feito acenos positivos. Daniel citara candidatura presidencial e posição do PSB-PE na PEC 241 como fatores de “distanciamento”.
Vida alheia

Monitoramento > Em reunião do Conselho Superior do Ministério Público do Estado, que congrega a cúpula da instituição, realizada no final de outubro, a gestão do secretário estadual Isaltino Nascimento, no tocante aos estabelecimentos de ressocialização de menores, foi alvo de duras críticas. As observações estão registradas na ata da 39ª sessão ordinária do Conselho, já publicada.
Apelido > A procuradora Janeide Oliveira lastimou “que três jovens morreram em unidade apelidada de instituição de Ressocialização”. E citou fala da presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, que apontara “falência do sistema”. A procuradora argumentou que isso não tem procedência, “pois, para isso, é preciso que já tenha funcionado, o que nunca ocorreu”.
Orçamento > A indignação foi motivada por mortes de menores na unidade da Funase de Timbaúba, seguidas, poucos dias depois, de mais sete, na unidade de Caruaru. O MPPE decidiu investigar se o orçamento dos últimos dez anos foi cumprido. No Estado, a resposta, à crise, foi a substituição do presidente da Funase, Moacir Carneiro Leão Filho, pelo advogado Roberto Franca, que pediu prazo de 60 dias para apresentar plano de reestruturação.