Eleições 2022

PSDB retoma prévias, registra problemas com iPhone e tem mais de 2 mil votos na primeira hora

Tucanos escolhem neste sábado o candidato à presidência da República da sigla

Arthur Virgílio, João Doria e Eduardo Leite disputam preferência de filiados para candidatura à presidênciaArthur Virgílio, João Doria e Eduardo Leite disputam preferência de filiados para candidatura à presidência - Foto: Reprodução

O PSDB retomou na manhã deste sábado as prévias para escolher seu pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. Na primeira hora de votação foram registrados 2.738 votos e relatos de problemas em alguns navegadores como o Safari, do Iphone.

Ao todo, 44.700 filiados se inscreverem para participar da escolha interna. Às 10h, o número de votantes saltou para 5966 e o partido informou que o problema com o navegador Safari, da Apple, estava resolvido.

Estão na disputa os governadores Eduardo Leite e João Doria, além do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. O gaúcho e o paulista são apontados como favoritos.

De acordo com o senador José Anibal, que presidiu a comissão que organizou as prévias, o sistema apresentou um pouco de sobrecarga logo no começo, mas a votação transcorre normal, apesar de dificuldades em alguns navegadores.

No domingo passado, os eleitores do partido usaram uma ferramenta desenvolvida pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs). O aplicativo funcionou por uma hora e depois entrou em pane.

Os sistemas que estão funcionando melhor para a escolha interna são o Google Chrome e o Microsoft Edge. Depois de testar três aplicativos para a votação remota, a empresa BeeVoter foi selecionada. O partido espera apresentar nesta noite o vencedor da eleição interna.

Pesquisadores de sistemas eleitorais eletrônicos ouvidos pelo GLOBO afirmam que o sistema de votação da BeeVoter é mais seguro que o aplicativo da Faurgs, que não atendia aos protocolos de segurança mais difundidos no mercado cibernético. A Faurgs sugeriu, na quarta-feira, que seu sistema foi alvo de hackers. Segundo a empresa, o aplicativo tinha capacidade para receber o tráfego de cerca de 40 mil eleitores do colégio eleitoral tucano, mas teve muito mais acessos.

É consenso entre os estudiosos de segurança cibernética que os sistemas mais seguros contam com diversas camadas de segurança contra hackers, com criptografia e a chamada verificação “fim-a-fim”. O sistema que o PSDB utilizará hoje atende somente parte destes requisitos. Ainda assim, entende-se que é o suficiente para que a eleição transcorra sem problemas.

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