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Investigação

Quem é o alvo da PF suspeito de financiar tentativa de atentado a bomba no DF?

Em operação da Polícia Federal, Ricardo Guimarães de Queiroz foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo

Em operação da Polícia Federal, Ricardo Guimarães de Queiroz foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo Em operação da Polícia Federal, Ricardo Guimarães de Queiroz foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo  - Foto: Reprodução

Um dos investigados por financiar atentados a bomba no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, Ricardo Guimarães de Queiroz é presidente do Sindicato Rural de Marabá, no Pará, e já foi até vice-prefeito de Itupiranga. Alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã, o empresário acabou sendo preso em flagrante pela Polícia Federal após ser flagrado com armas de fogo em situação irregular, na manhã dessa quinta-feira.

De acordo com a PF, a ação de hoje visava apurar possíveis financiadores dos atos, ocorridos 2 e 8 de dezembro de 2022, quando várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do local, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário.

Nascido em Minas Gerais, Queiroz recebeu o título de cidadão paraense, em 19 de junho de 2017. Na justificativa, a Assembleia Legislativa daquele estado ponderou que se trata do “pioneiro das vaquejadas e cavalgadas”, “pecuarista” e “dono de uma das maiores criações de gado” de Itupiranga.

Ele exerceu o cargo de vice-prefeito de Itupiranga no mandato 2016-2020 pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), somando à chapa de José Milesi. Na época declarou R$ 591.461,12 em bens, que incluem duas fazendas em Itupiranga, além de terrenos em Marabá, veículos e quotas em empresas.

O advogado Antônio Quaresma, que representa Queiroz, negou a participação dele nos crimes. "Ficou claramente verificado a não participação do Ricardo dentro dos eventos, até porque a participação dele no movimento foi manifestação pacífica realizada no quartel geral em Brasília e em outros períodos", informou.

A ação da PF cumpriu, no total, seis mandados de busca e apreensão no Pará, em Mato Grosso e no Distrito Federal. Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa – todos previstos no Código Penal.

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