Política

Raul Jungmann recebe convite para disputar eleições no Rio

Atuação das Forças Armadas para conter violência na cidade carioca desperta convites para ministro disputar governo local

Pós-comunista garante que não tem pretensão fora do Estado e visa reeleição em PernambucoPós-comunista garante que não tem pretensão fora do Estado e visa reeleição em Pernambuco - Foto: Jose lucena/Folhapress

Com um trabalho incisivo de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, o ministro da defesa, Raul Jungmann (PPS), revelou, nesta segunda-feira (21), que tem sido cortejado por partidos políticos cariocas a disputar as eleições pela cidade fluminense. Com o vácuo de novas lideranças no Estado, o auxiliar teria sido convidado para disputar um cargo majoritário que poderia ser o governo ou ao Senado Federal do Rio.

"Pelo menos dois partidos fizeram convites nesse sentido", confirmou o pós-comunista, após especulações da imprensa nacional darem conta que Jungmann tem alimentado a possibilidade e ver as intervenções militares no Estado como um trampolim.

Desde que assumiu a pasta, há mais de um ano, o ministro tem ganhado grande visibilidade nacional pelas ações no Estado seja durante as Olimpíadas em 2016 ou mais recentemente com ações ostensivas da Força Nacional diante da crise da segurança pública instalada no Estado.

Apesar dos rumores e da confirmação do convite, Jungmann, entretanto, afastou qualquer possibilidade de concorrer às eleições em novo domicílio eleitoral e creditou os rumores ao fato de a União está enfrentando o problema sensível a população que é a segurança. "Não tenho pretensão não. Acho que como estou comandando uma questão importante na área de segurança no Rio surge essa especulação. Mas não cabe politizar uma ação como essa. Não seria positivo. Não tenho essa pretensão", despistou o ministro, afirmando que agradeceu o convite, mas reiterou que não almeja tal postulação.

"Se for candidato, serei candidato a deputado federal por Pernambuco", disse o parlamentar - afirmando, contudo, que qualquer discussão em torno de uma possível candidatura dependerá da reforma política e as articulações nacionais que terão reflexo nos estados. Na sua avaliação, "o jogo nacional ainda não está jogado", o que torna imprevisível. Tem muita indefinição. Isso torna impeditivo fazer qualquer previsão", afirmou o ministro.

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