Política

Temer na CCJ: Como se posicionaram deputados pernambucanos nesta quinta

Até o momento, discursaram os parlamentares Danilo Cabral (PSB), Tadeu Alencar (PSB) e Pastor Eurico (PHS)

Tadeu Alencar (PSB)Tadeu Alencar (PSB) - Foto: Divulgação

No início da audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apenas opositores do presidente Michel Temer se inscreveram para discursar, ao contrário da última quarta (12), quando muitos aliados tomaram a palavra. Veja como deputados pernambucanos se posicionaram na manhã desta quinta (13):


Danilo Cabral (PSB)
Sim, pela admissibilidade

O deputado Danilo Cabral (PSB-PE) disse que "admitir que existem elementos suficientes não implica em condenação prévia". Reforçou que que a Câmara deve apenas autorizar a abertura do processo e que fica a cargo do Supremo Tribunal Federal (STF) a a responsabilidade pelo julgamento. "Não compete a esta comissão ou à Câmara proceder o julgamento".


Tadeu Alencar (PSB)
Sim, pela admissibilidade da denúncia

"O que estamos a tratar aqui, senhor presidente, é de uma denúncia feita pelo Procurador-geral da República contra o presidente da República, pelo crime de corrupção passiva. É um fato grave, inédito, gravíssimo", começou o deputado, em sua fala. Alencar lembrou que existem, contra Temer, mais de duas dezenas de pedidos de impeachment e chamou de "dantesca" a cena de Rodrigo Rocha Loures correndo com a mala de dinheiro, que seria uma "colaboração por 20 anos" para contrapartidas que o (então) deputado não tem condições de dar, o que coloca o presidente sob uma "dúvida razoável".


Pastor Eurico (PHS)
Sim, pela admissibilidade da denúncia

Deputado pelo PHS, o Pastor Eurico falou, em seu discurso, que se Temer não estivesse na chapa de Dilma, estaria na chapa de Aécio na eleição de 2014. "Para mim todos são da mesma panela". Citou também a Lei de Newton, que fala das causas e efeitos: "fizemos questão de citar o governo anterior e o atual, que é a mesma coisa, porque foram eleitos juntos. Tratando-se da Lei, a causa se chama Dilma/ Lula e o efeito, Temer. A causa, nós já enfrentamos com o impeachment; e agora, senhor presidente, o efeito vai ser mais bonito ainda".

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