Unidade que não se via desde 2008
Nos próximos dias 10 e 11, em São Paulo, haverá reunião da direção nacional do PT
Ele era a única chance de o PT fazer um prefeito de Capital no segundo turno. E, além do desgaste político que a legenda já enfrentava nacionalmente, teve, enquanto candidato à Prefeitura do Recife, que lidar ainda com as dificuldades financeiras. Apesar do terreno árido que trilhou, João Paulo aponta um saldo positivo: a unidade que o PT alcançou na corrida eleitoral deste ano. É coisa que, desde 2008, não se via. Naquele ano, a candidatura de João da Costa, apresentada por ele, já não unificava o partido.
Mesmo assim, saiu vitoriosa no primeiro turno, mediante esforço do, então, prefeito da Capital. Em 2012, Maurício Rands chegou a disputar prévias e o resultado foi uma legenda devastada, que acabou perdendo a Prefeitura do Recife para o PSB. Este ano, as forças, antes rompidas, apareceram reunificadas. Ainda que isso tenha ocorrido tardiamente, representou um ganho que deve nortear os planos eleitorais do PT em Pernambuco para as eleições gerais, daqui a dois anos. “Acho que Pernambuco, com eleição do Recife, deu um clima de unidade ao partido, que, talvez, não tenha havido igual em lugar nenhum. Foi um clima muito bom dentro do partido”, enfatiza João Paulo à coluna. E aposta: “Isso vai ser um balizamento bom para 2018”.
Nos próximos dias 10 e 11, em São Paulo, haverá reunião da direção nacional do PT pasting