Política

Weintraub: 'Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a nação'

O ministro refere-se à sua parte no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril

Ministro da EducaçãoMinistro da Educação - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter, neste domingo (24), para justificar um dos trechos polêmicos do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril com o presidente Jair Bolsonaro. No vídeo, Weintraub chama ministros do STF de “vagabundos” e pede “cadeia” para eles. “Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes”, afirmou o ministro em post na rede social.

Na última sexta-feira (22), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Celso de Mello liberou a divulgação de vídeo. A reunião e mensagens enviadas por celular foram citadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como prova da tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.

Leia mais
'Por mim colocava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF', diz Weintraub em vídeo
Reunião ministerial sob investigação teve ao menos 37 palavrões; Bolsonaro lidera com 29

Ao quebrar o sigilo do vídeo da reunião, Celso de Mello disse que há aparente "prática criminosa" na conduta de Weintraub, "num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral" em relação aos ministros da Corte. Celso de Mello concluiu que a declaração do ministro da Educação põe em evidência "seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria" e configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria).

Tweet do ministro Weintraub

Tweet do ministro Weintraub - Crédito: Reprodução Twitter

 

 

 

Veja também

Partido Novo pede cassação de Glauber Braga após agressão a membro do MBL
Conselho de ética

Partido Novo pede cassação de Glauber Braga após agressão a membro do MBL

Lula diz que é normal 'do ponto de vista político' a volta de Eduardo Cunha ao Congresso
Ex-presidente da câmara

Lula diz que é normal 'do ponto de vista político' a volta de Eduardo Cunha ao Congresso

Newsletter