Aumento da procura dos homens por médicos é tema do Canal Saúde; ouça
O âncora Jota Batista conversou, na Rádio Folha 96,7 FM, com o urologista Felipe Dubourcq
Enquanto as mulheres começam a frequentar o ginecologista desde cedo, levadas pelas mães, os homens não criam a cultura de ir ao urologista na adolescência - o que persiste na fase adulta, podendo trazer resultados preocupantes.
Entretanto, uma pesquisa nacional mostra que, de 2016 a 2020, aumentou a procura dos homens pelos médicos. De acordo com o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Sistema Único de Saúde (SUS), no referido período, os atendimentos masculinos subiram de 425 milhões para 637 milhões.
Para tratar do assunto, o âncora Jota Batista conversou, nesta edição do Canal Saúde, com o urologista Felipe Dubourcq.
"[O homem] deve começar a ter um hábito de procura precoce do seu médico, ter um médico que o acompanhe, principalmente quando ele chega na faixa dos 35, 40, 45 anos de idade. Algumas doenças silenciosas nessa fase podem ser diagnosticadas, desde que ele seja proativo", destacou o urologista. "Existe uma pesquisa mostrando que os homens com companheira têm um índice de procura e de achado de doenças crônicas muito maior que dos homens solteiros", completou, ainda no sentido de um aparente desleixo masculino.
Além disso, Felipe Dubourcq alertou para os riscos das alterações na próstata e para os possíveis efeitos da queda na testosterona.
"A queixa de alteração da ereção, de alteração do desejo sexual, pode estar relacionada à baixa desse hormônio [testosterona], mas pode estar relacionada, também, a alterações emocionais", apontou o urologista. "A gente tem que identificar se essa alteração é orgânica, fisiológica, ligada à testosterona baixa, ou emocional, ligada a um quadro depressivo, a um quadro de angústia", completou.
Confira esta edição do Canal Saúde na íntegra, acessando o player abaixo: