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Rádio Folha

Betinho Gomes defende reforma política profunda no país

Para ele, é preciso aproximar os partidos do povo

Carlos Augusto e a executiva do PVCarlos Augusto e a executiva do PV - Foto: Divulgação

O Programa Folha Política desta quinta-feira (03), na Folha FM, teve como convidado o deputado federal pelo PSDB, Betinho Gomes, que foi candidato a prefeito do Cabo de Santo Agostinho, mas perdeu para o deputado estadual Lula Cabral, do PSB. Na conversa com o apresentador Jota Batista, Betinho citou um dos fatores que contribuíram para sua derrota nas eleições municipais. “Lula Cabral foi quem avalizou a candidatura de Vado da Farmácia com sucessor, mas, logo no começo da gestão, houve um afastamento de Vado”, afirmou. Por isso, segundo ele, “como Vado está fazendo uma gestão muito mal avaliada, as pessoas não o consideram responsável por isso, apesar dele ter sido o grande mentor de Vado.

Outro fator apontado por Betinho foi a sua participação no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pois, segundo pesquisa de que ele dispõe, a população cabense era contrária, em sua maioria, ao impedimento da presidente. Betinho Gomes também se mostrou preocupado com os posicionamentos de alguns prefeitos eleitos, como Alexandre Kalil, do PHS em Belo Horizonte, e João Dória, do próprio PSDB de São Paulo, que fizeram questão de dizer que não são políticos.

“São discursos preocupantes, à medida que, para poder se candidatar, ambos tiveram que se filiar a partidos, tornando-se, consequentemente, políticos”, afirmou. Para ele, há uma crise de credibilidade dos partidos e, por isso, é preciso fazer uma profunda reforma política no país, que faça com que os partidos se aproximem mais e sejam mais transparentes com a população.

Sobre o crescimento do PSDB na última eleição, Betinho afirmou que os resultados mostraram um momento de insatisfação com os governos petistas, do qual o PSDB sempre foi o maior adversário. Mas lembrou que isso não pode criar uma disputa interna entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves pela preferência para ser o candidato do partido à presidência em 2018.

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