Carlos Veras (PT) explica desistência do Senado e não crê em terceira via para Presidência; ouça
Convidado revelou, no Folha Política, que pretende continuar na Câmara dos Deputados
O convidado do Folha Política desta segunda-feira (2) foi o deputado federal Carlos Veras, do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele explicou, ao âncora Jota Batista e ao colunista Edmar Lyra, os motivos que o levaram a abrir mão da disputa por uma cadeira no Senado Federal, em favor da também petista Teresa Leitão.
"Em reunião com o Presidente Lula, com o GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) nacional, nós chegamos ao entendimento de que seria melhor, nesse momento, termos o nome da deputada Teresa Leitão como pré-candidata ao Senado. O Presidente Lula colocou, inclusive, que precisava do nosso mandato de deputado federal, por ser um mandato muito voltado para a classe trabalhadora", disse Carlos Veras.
O convidado criticou a gestão Bolsonaro e as manifestações do 1º de maio que apoiaram o atual Presidente da República. Além disso, Veras declarou não ver forças para uma terceira via nas eleições presidenciais, apostando na permanência da polarização entre Lula e Bolsonaro.
"A terceira via não vai se viabilizar. Na hora em que uma terceira via se viabiliza, ela acaba virando uma segunda, ela acaba polarizando. Aconteceu isso em 18. Bolsonaro era a terceira via, a eleição era polarizada durante todo esse período entre o PT e o PSDB. O PSDB acabou reduzido nas eleições de 18 e a eleição acabou polarizada entre Haddad e Bolsonaro. E essa eleição (de 2022) é uma eleição polarizada entre Lula e Bolsonaro", pontuou o deputado.
Carlos Veras alegou, também, que o crescimento de Bolsonaro nas últimas pesquisas se justifica pela retirada da candidatura de Sérgio Moro e pela acentuação do processo de polarização.
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