Transtornos obsessivo-compulsivos são debatidos no Canal Saúde
O âncora Jota Batista conversou no Canal Saúde, da Rádio Folha 96,7 FM, com o psicólogo Cleyson Monteiro
O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido pela sigla TOC, não está vinculado somente a manias de organização ou a grandes preocupações com a limpeza. Trata-se, em verdade, de um dos principais problemas relacionados à saúde mental.
Os sintomas do TOC podem ter início já na infância e na adolescência, mas o diagnóstico, no Brasil, costuma ser demorado.
Para tratar do assunto, o âncora Jota Batista conversou, nesta edição do Canal Saúde, com o psicólogo e professor Cleyson Monteiro.
O convidado explicou o que diferencia uma simples mania de um TOC. "Mania todo mundo tem. As pessoas têm mania de organizar o dinheiro na carteira, têm mania de organizar roupas no guarda-roupa", apontou o convidado. "O que caracteriza-se como um transtorno obsessivo-compulsivo? É quando a gente sofre, passa a sofrer em detrimento de uma consequência psíquica de achar que aquela ação que você está fazendo vai minimizar um sofrimento que você está tendo", completou Cleyson Monteiro.
O psicólogo abordou os diferentes tipos de transtornos obsessivo-compulsivos, diferenciando-os de quadros de ansiedade. Além disso, ele explicou hábitos que costumam caracterizar compulsões - como o caso dos "acumuladores", que armazenam grandes quantidades de objetos sem motivo.
"O que diz que a pessoa pode estar doente é quando essa mania de guardar alguma coisa gera um vínculo afetivo, ou seja, você muitas vezes guarda o produto sem saber por que está guardando. Você vai acumulando e aquilo ali começa a impactar na sua vida: você não consegue andar em casa, você não consegue fazer o seu trabalho", disse o convidado.
Confira esta edição do Canal Saúde na íntegra, acessando o player abaixo: