No coração do Ipsep, um pedacinho da Bahia
Encrustado no meio de uma vila de casas, o Tabuleiro do Baiano tem acarajé e hospitalidade ímpar
Mas nada que tire o brilho dos ótimos acarajés de massa aerada, crocantes e sequinhos por fora, servidos com os acompanhamentos separadamente para o cliente montar do jeito que achar melhor, em duas possibilidades: individual, robusto, quase do tamanho de um hambúrguer, a R$ 12, e em versão com seis bolos médios a R$ 29,90. Peça uma cerveja gelada para acompanhar ou uma das cachaças especiais selecionadas pelo simpático anfitrião. Não subestime o bom gosto do apreciador. Para começo de conversa, lá é um dos poucos lugares do Recife que vendem a atual melhor cachaça do Brasil, a Porto Morretes Premium, produzida no Paraná, a R$ 14,90 a dose. A pernambucana Sanhaçu, orgânica, também premiada, é outro rótulo que merece reverência dos bebedores. Mas a lista de branquinhas é longa com doses a partir de R$ 2,90.
Antes de ir embora, o casal completa o ritual de passagem pelo restaurante de uma forma singular: entrega a cada cliente uma fitinha do Nosso Senhor do Bonfim, para serem amarradas nas grades-janelas do restaurante, garantindo bons fluídos para os pedidos feitos. E se as intenções forem alcançadas, “nos avise”, pede Bethânia. Em tempo. Todas às terças-feiras tem clone de acarajé.