A onda de críticas sobre as notícias falsas chegou também ao Google, quando o jornal The Guardian mostrou que o site de supremacia branca Stormfront, operado por um grupo que diz que o genocídio de mais de seis milhões de judeus e outros na Segunda Guerra Mundial não aconteceu, aparecia como o primeiro resultado quando os usuários perguntaram: “O Holocausto aconteceu?”. Em nota, a gigante reconheceu ser difícil julgar corretamente quais páginas na web respondem melhor a uma pergunta. Mas afirmou que fez novos ajustes no seu algoritmo e que eles continuarão sendo aperfeiçoados sempre que necessário.
Espelho dos brasileiros? > Política e economia? Acredite, assuntos ligados a estas áreas não interessaram muito os usuários do sistema de busca mais popular no mundo. Lançado em agosto no Brasil, o jogo “Pokémon Go” foi o assunto mais buscado pelos brasileiros no Google em 2016. Na sequência dos TOP 10 vêm: Jogos Olímpicos Rio 2016, Big Brother Brasil, tabela do Brasileirão, Domingos Montagner, Eleições 2016, Enem, Sisu, iPhone 7 e Totalmente Demais, respectivamente.
SEQUESTROS > 2016 também foi o ano do chamado “vírus de resgate”, quando empresas sem a proteção correta de seus dados se tornam vulneráveis aos vírus que criptografam os dados do disco rígido e exigem pagamento para devolvê-los aos seus donos. O mais incrível é que metade das empresas sofre algum tipo de ataque e, segundo pesquisa da IBM com 600 executivos, que uma em cada sete chega a pagar mais de R$ 130 mil para resgatar seus arquivos.
GESTÃO ACADÊMICA > A Qualinfo, empresa especializada no desenvolvimento de softwares para gestão acadêmica, firmou parceria com a Procenge para o lançamento do Acadweb+. A solução, que é uma versão do Acadweb com novas funcionalidades, foi criada para atender uma demanda de instituições que necessitam de mais integração entre a gestão acadêmica e as áreas administrativo/financeira, contábil e fiscal. A expectativa da Qualinfo é de um crescimento de cerca de 30% na sua carteira de clientes em dois anos.
UBER > Quem acha que o Uber, com o sucesso que tem feito entre os usuários, está nadando em rios de dinheiro, está enganado. Pelo menos de acordo com a Reuters.O serviço de transportes americano, sediado em San Francisco, teve prejuízo de mais de US$ 800 milhões no terceiro trimestre. Os motivos seriam a guerra de preços com a rival Lyft nos Estados Unidos e os investimentos pesados em novas tecnologias. Entre as inovações em andamento estão os testes com carros sem motorista, já em andamento em Pittsburgh, nos EUA.