Recursos para recuperar CFCH e CAC

Anísio Brasileiro, reitor da UFPE, e Florisbela Campos, vice, estiveram presentes na reunião do Conselho Departamental do CFCH e também acompanharam os serviços de limpeza do CAC

Alex Ribeiro - Divulgação Facebook

 

A reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) garantiu que serão levantados recursos financeiros e materiais para a recuperação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e Centro de Artes e Comunicação (CAC), para que os dois prédios voltem a funcionar normalmente até a volta das aulas, no dia 9 de janeiro de 2017.
Anísio Brasileiro, reitor da UFPE, e Florisbela Campos, vice, estiveram presentes na reunião do Conselho Departamental do CFCH e também acompanharam os serviços de limpeza do CAC. A ocasião serviu para que professores e equipe da universidade discutissem sobre as depredações ocorridas durante a ocupação dos estudantes, encerrada semana passada. O CAC e CFCH foram os únicos dos 11 imóveis da universidade com materiais e estruturas danificados ou roubados. “Não temos estimativa do prejuízo, hoje (ontem) a PF estava fazendo a última vistoria. O CAC ainda não entregou o documento listando os equipamentos danificados.

 O prejuízo do CAC é por causa dos equipamentos, mas no caso do CFHC, não tem condições das aulas serem lá. Teremos que usar o Niate ou então salas de outros centros, como o de engenharia e administração”, contou Florisbela Campos, vice-reitora.
A Polícia Federal informou que as pessoas envolvidas nos atos de depredação ainda estão sendo identificadas, mas os nomes só serão divulgados caso alguém seja responsabilizado pelo ocorrido. Até a tarde da última quarta-feira (28), as análises e perícias não haviam começado. Nas redes sociais, muitos professores e estudantes repercutem, indignados, sobre o saldo de uma parte das ocupações.

O Liber, laboratório de pesquisa do departamento de Ciências da Informação, deve ficar fechado por tempo indeterminado por falta de condições de funcionamento, segundo o professor Marcos Galindo. “Defendi o direito de protestar dos estudantes que ocupavam as escolas e meu centro acadêmico. Me sinto traído. Quem roubou o Laboratório Liber e outras unidades de pesquisa do CAC/UFPE foram ladrões, não estudantes”, criticou. Foram furtados computadores, mesa digitalizadora, câmeras profissionais e um scanner - nada comparado aos 20 anos de pesquisa que eram armazenados nos equipamentos. A universidade ainda não conseguiu estimar o valor do prejuízo.