Em agosto, Pernambuco teve 59 mil com sintomas conjugados de Covid, diz IBGE
Levantamento mostra que a queda foi de 28% em relação a julho
Cerca de 59 mil pessoas - equivalente a 0,6% da população do Estado - apresentaram sintomas conjugados associados à Covid-19 em Pernambuco no mês de agosto. O número representa uma queda de 28% em relação a julho, quando 82 mil pessoas tiveram os sintomas. Agosto foi ainda o terceiro mês consecutivo de redução no índice.
Os dados fazem parte da pesquisa Pnad Covid, divulgada nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em maio, 347 mil pessoas no Estado apresentaram os sintomas conjugados - equivalente a 3,6% da população, o maior índice até aqui. O total caiu para 146 mil em junho, 1,5% dos pernambucanos.
Os sintomas conjugados considerados pelo IBGE são três: perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; febre, tosse e dor no peito.
Dos pernambucanos que tiveram sintomas conjugados, 33,7% procuraram estabelecimentos de saúde em agosto, maior percentual desde o início da pesquisa, compara o IBGE.
Ainda em agosto, 443 mil pessoas (4,6% da população) apresentaram algum sintoma relacionado à síndrome gripal em Pernambuco, uma queda de 8,1% frente ao mês de julho e de 65,34% em comparação aos resultados de maio, os primeiros divulgados pela pesquisa.
Os sintomas gripais considerados nesta parte da pesquisa foram febre, tosse, dor de garganta, dificuldade de respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor, e dor muscular. Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.
Por domicílios
De acordo com a pesquisa do IBGE, o número de domicílios com ao menos um morador com sintomas gripais teve uma redução de 62 mil em julho para 45 mil em agosto. Já a proporção de idosos vivendo em lares onde há pessoas com sintomas teve uma queda de 29,1% para 17,1%.
Em agosto, na população pernambucana, estimada em 9,5 milhões de pessoas, havia 1,8 milhões (19,2% do total) com alguma comorbidade, sendo a hipertensão a mais frequente, presente em 12,5% dos habitantes do estado. As demais prevalências foram diabetes (4,6%), asma, bronquite ou enfisema (3,6%), depressão (1,9%), doenças do coração (1,7%) e câncer (0,7%).
Entre as pessoas que afirmaram ter alguma dessas doenças crônicas, 38 mil, ou 2% do total, testaram positivo para Covid, mais do que em julho, quando eram 1,6%.