Ascensão rápida e queda vertiginosa de Eike Batista
No alto, a sala da casa, sempre adornada por carros caros, como a Mercedez
Ao retornar ao Brasil nos anos 80, investiu na mineração na Amazônia. Em 1983, associou-se à canadense Treasure Valley, que se tornaria a TVX Gold, da qual se tornou presidente. A primeira das muitas empresas com “X”.
Antes de virar bilionário, tornou-se conhecido por se casar, em 1991, com Luma de Oliveira, que no Carnaval de 1998 exibiu uma coleira bordada com o nome dele, e com quem teve dois filhos, Thor (Deus nórdico do trovão) e Olin (poeta grego). Ao conhecer a modelo, uma das mulheres mais cobiçadas do País, deixou a noiva, a socialite Patrícia Leal, para ficar com Luma, que era namorada do empresário Antenor Mayrink Veiga. Anos depois, Patrícia e Veiga casaram. Em 2004, Eike e Luma se separaram.
No ano seguinte, fundou a mineradora MPX. Começava a surgir o magnata. Depois vieram a MMX, de mineração, a LLX, de logística, a OGX, de óleo e gás, a OSX, de construção naval, e a CCX, de mineração de carvão. Em 2012, na mesma época em que seu filho Thor atropelou e matou um ciclista com a Mercedes SLR, que Eike ostenta na sala de casa, o empresário figurou na lista da revista Forbes, como o sétimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. À época, no auge da ambição, afirmou que se tornaria o primeiro da lista.
Em 2013, nasceu o terceiro filho, Balder (Deus nórdico da paz), com a advogada Flávia Sampaio. Neste mesmo ano, com perdas expressivas, caiu para a 100ª posição. Em 2014 já estava fora do ranking e, ontem, se tornou o primeiro ‘top 10’ da revista a ser preso desde Pablo Escobar, que apareceu da primeira a sétima edição da publicação. A frota de veículos, das empresas com três letras e da celebridade, sobrou a história de um ex-bilionário que terminou preso numa cela comum.