Renan anuncia apresentação de relatório em 23 ou 24 de setembro
Questionado se haveria a possibilidade de prorrogação da CPI, Renan Calheiros descartou a hipótese, caso não surjam novas denúncias
Em conversa com a imprensa no corredor de acesso à sala de reuniões da CPI da Pandemia, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), falou sobre informações já apuradas e como devem ser incluídas no seu relatório final. Ele anunciou que deve apresentar seu relatório entre 23 e 24 de setembro. Ele também revelou que a comissão fará uma homenagem às vítimas da Covid-19.
"Nós vamos apresentar o relatório no dia 23 ou 24. Ainda nessa semana iremos definir o dia exatamente, porque nós termos no dia da aprsen do relatório, uma cerimônia em homenagem às vitimas da Covid no Brasil. Será uma cerimônia muito rápida, de meia hora ou quarenta minutos, ampla. Só depois é que vamos entrar nas minúncias do detalhamento do relatório", informou o relator.
Questionado se haveria a possibilidade de prorrogação da CPI, Renan Calheiros descartou a hipótese, caso não surjam novas denúncias. "Não vejo necessidade. A não ser que surjam fatos relevantes que justifiquem postergar um pouco mais. Mas o fundamental é que, a partir de tudo que se investigou, que se faça até final de setembro, a concusão da Comissão Parlamentar de Inquérito, aprovando o relatório", disse Renan, que informou que o relatório será encaminhado para a Procuradoria Geral da República, para o Ministério Público Federal, Trinunal Internacional Penal e Tribunal de Contas, além de outras entidades interesadas em seu conteúdo.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) conversou com os jornalistas nos corredores que dão acesso à sala de reuniões da CPI. Ele critica os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito por não ter investigado desvios de recursos em estados e municípios. O parlamentar cobrou a apresentação de provas de eventuais crimes que venham a ser relacionados no relatório final da CPI, a cargo do senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Depoimento de Tolentino
"Nós avançamos fundalmentamente na investigação. Mas já sabemos das relações entre as empresas, as procurações que ele ostenta, em caráter irrefutável e irrevigável, tudo isso a indicar e a comprovar mesmo que ele é o dono da Fib Bank, que deu garantia para os contratos da Precisa, mas não apenas para esse contrato. (...) Esses depoimentos são importantes porque eles amarram pontas da investigações que precisam estar amarradas", disse o relator da CPI.