Futebol

Felipe Rêgo Barros avalia desempenho do Brasil na primeira fase do Torneio Sul-Centro Americano

Presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) também elogiou Recife como sede do torneio: "Geraldão deixa nada a desejar a outros centros do mundo"

Time verde-amarelo impôs uma defesa consistente contra o Chile - Ricardo Fernandes/Coscabal

Com 100% de aproveitamento na primeira fase, somando três vitórias contra paraguaios (46x19), costarriquenhos (49x13) e chilenos, o Brasil disputa nesta sexta (26) a semifinal do Torneio Sul-Centro Americano de Handebol, às 20h, contra o Uruguai. A competição está em sua segunda edição e, em 2022, teve Recife como sede, com os jogos ocorrendo no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão. Em entrevista à Folha de Pernambuco, o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Felipe Rêgo Barros, elogiou a capital pernambucana e manteve o otimismo quanto ao título.

“Nossa avaliação sobre Recife é a melhor possível. Temos um equipamento que não deixa nada a desejar a outros centros esportivos do mundo. O Geraldão é modelo. A logística também é boa, com as delegações em hotéis próximos ao ginásio. Junta tudo. A estrutura hoteleira com a desportiva. Tudo convergiu bem. O único ponto negativo, mas que não tem como controlar, é não termos um evento com grande público, tendo o limite de apenas 300 pessoas”, frisou o presidente. A limitação é por conta das restrições impostas pelo Governo do Estado devido à pandemia da Covid-19.

Comandado pelo técnico Marcus Tatá, o Brasil chega como favorito ao título. Rêgo Barros apontou que os jogos iniciais serviram para a seleção fazer experiências técnicas e táticas de olho nos duelos decisivos. “Existe um distanciamento de Brasil, Argentina e Chile em relação aos outros países. A primeira fase serviu de preparação para as finais. O treinador fez algumas experiências táticas, rodando os atletas. Serviu de laboratório. Cumprimos bem a missão da primeira fase. Essa é mais uma oportunidade de se preparar para grandes partidas e acredito que temos boas chances de sair com o título”, declarou.

Além das equipes do continente, o torneio contou com a presença da Costa Rica na competição. “A disputa do Sul-Centro já teve em outras edições, mas agora temos a Costa Rica como representante. A presença dela deu um peso ao evento, mesmo com o país ainda não estando nas grandes escolas do continente. Acredito que isso pode estimular países da América Central a participarem futuramente em outras competições”, observou.