Cultura

Videoperformance 'Cartas para a ancestralidade' compartilha vivências de jovens periféricas

A pesquisa é calcada nos vetores energéticos dos orixás e entidades afro-brasileiros para o corpo negro em cena

"O Corpo Negro na Poética Matricial dos Orixás" - Divulgação

Como resultado da pesquisa “O Corpo Negro na Poética Matricial dos Orixás”, Agrinez Melo exibe, na próxima sexta-feira (4), trabalho que nasceu a partir de intercâmbio com jovens artistas. A pesquisadora, arte-educadora e atriz pernambucana Agrinez Melo aprovou em 2021 o projeto “O Corpo Negro na Poética Matricial dos Orixás” no edital Formação e Pesquisa da LAB-PE.

A pesquisa é calcada nos vetores energéticos dos orixás e entidades afro-brasileiros para o corpo negro em cena. A primeira etapa do projeto contemplou uma vivência de dois meses com três bolsistas e uma oficina aberta ao público. Para esta segunda e última fase do projeto, uma videoperformance foi construída com os artistas-bolsistas e será exibida nesta sexta-feira (4).

Durante cerca de 13 minutos, os intérpretes (duas atrizes da comunidade de Amaro Branco e um bailarino da comunidade Caranguejo Tabaiares) criaram cenas a partir de seus afetos com entes queridos que não estão mais nesse plano. As cenas foram gravadas em lugares de resgaste dessas memórias a partir da ritualística teatral fincada na matriz afro-pindorâmica. O vídeo é acessível e possui tradução em Libras.

Ficha técnica
Pesquisa e direção cênica: Agrinez Melo
Artistas-Bolsistas: Marcelo Aguied, Vânia Vitória e Rayssa Barros
Videomaker e programação visual: Talles Ribeiro
Coordenação em acessibilidade comunicacional: Vouver Acessibilidade Assessoria de Imprensa: Cleyton Cabral
Realização: DoceAgri
Incentivo: Lei Aldir Blanc (Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco)

Serviço:
Exibição da videoperformance “Cartas para a ancestralidade”Quando: 04 de março (sexta-feira), a partir das 19h, no canal I Pele Ti Odun, no YouTube.

 

 

 

 

 

--