Dudu Azevedo celebra possibilidade de papéis mais diversos na Record
No ar em "O Rico e Lázaro", ator sente que está caminhando em passos largos
É difícil afastar o estereótipo do garoto carioca e surfista de Dudu Azevedo. Seja pelos papéis que desempenhou - tanto na tevê quanto no cinema - ou pelo “physique du rôle” do ator. No entanto, há dois anos na Record, ele vem interpretando tipos que fogem da sua zona de conforto. No ar como o escravo Asher em “O Rico e Lázaro”, da Record, Dudu acredita que os recentes desafios vêm para mudar o “status” da sua carreira. “Fico lisonjeado e reconhecido por ser chamado para fazer esses personagens. Sinto que estou caminhando para frente em passos largos”, diz, orgulhoso. Avesso à acomodação, ele garante que precisava dar esse salto e ter na mão um protagonista para se ver motivado, mas não descarta voltar a viver tipos mais contemporâneos - seja na sua nova casa ou de volta à Globo. “Tenho de tratar o tempo como um amigo. Vou passar o tempo que tiver de passar aqui. Só não posso voltar a me acomodar”, reflete.
A história conta a saga do triângulo amoroso formado por Asher, Zac e Joana, interpretados por Dudu, Igor Rickli e Milena Toscano. Após o avanço das tropas da Babilônia nas terras hebreias, Asher é levado como escravo pelo pai de Zac. O amigo, que sempre teve inveja de seu relacionamento, mente sobre sua morte e acaba ficando com a mocinha. “É uma história de sofrimento, de perdas e de luta. A fé dele é colocada à prova o tempo inteiro e ele tenta se manter como um cara do bem”, define. A partir daí, as atitudes de Asher e Zac vão ficando cada vez menos maniqueístas e o fruto delas levam um para o céu e o outro para o inferno.