Chaka Zulu, empresário do rapper Ludacris, é acusado de assassinato em tiroteio nos EUA
gente administra carreira do rapper desde a década de 1990, com os dois sendo cofundadores da Disturbing Tha Peace Records
O executivo musical Chaka Zulu, gerente de longa data da carreira do rapper Ludacris e cofundador de sua gravadora, foi acusado de ter cometido um assassinato durante um tiroteio ocorrido em junho, em um restaurante da cidade de Atlanta, no estado americano da Georgia, que deixou uma pessoa morta, segundo autoridades locais.
De acordo com a CNN, Zulu, cujo nome real é Ahmed Obafemi, foi um dos três baleados na ocasião, segundo o relatório da polícia local. A defesa diz que ele “quase morreu” naquela noite, tendo feito disparas em legítima defesa.
Os policiais foram chamados para a ocorrência e chegaram ao local por volta das 23h35 do último dia 26 de junho, encontrando três homens feridos por disparos, segundo o boletim de ocorrência. Todos foram levados para um hospital local, onde uma pessoa, identificada como Artez Jamil Benton, de Scottdale, na Geórgia, morreu por conta dos ferimentos, de acordo com o Departamento de Polícia de Atlanta.
Os responsáveis pela investigação identificaram Zulu como um dos suspeitos e emitiram mandados de prisão pela acusação de assassinato, agressão agravada, posse de arma de fogo durante o cometimento de um crime e agressão simples, segundo a polícia de Atlanta, na noite de sexta-feira.
Zulu se entregou nesta terça-feira. Os registros da Fulton County Jail mostram que ele foi libertado no mesmo dia depois de pagar fiança de 200 mil dólares (mais de R$ 1 milhão). O boletim de ocorrência da polícia, no entanto, não aponta um motivo para o tiroteio.
O advogado de Zulu, Gabe Banks, disse à CNN que seu cliente “foi forçado a se defender” depois de ser atacado “por uma gangue de pelo menos quatro indivíduos” na noite da ocorrência e ele está “decepcionado” com a decisão da Justiça.
“O Sr. Zulu foi baleado nas costas durante o tiroteio e quase perdeu a vida, e ainda está se recuperando dos ferimentos quase fatais que sofreu naquela noite. O Sr. Zulu estava em seu local de trabalho naquela noite e tinha todo o direito de se defender”, diz o comunicado. “Em uma tentativa de salvar sua vida, o Sr. Zulu descarregou legalmente sua arma em legítima defesa; uma arma que ele tem licença para carregar. [...] [Zulu] continua confiante de que seu nome será inocentado de todas as acusações através do processo judicial.”
Zulu administra a carreira de Ludacris desde a década de 1990, com os dois sendo cofundadores da Disturbing Tha Peace Records. Por meio das redes sociais do empresário, o consultor jurídico dele, Gabe Banks, disse que "Zulu não comentará mais sobre este assunto e pede privacidade durante este período".