Sepse: doença é a que mais mata nas UTIs
No Brasil, a infecção generalizada chega a cerca de 420 mil casos por ano
Você sabia que uma simples infecção bacteriana, se não acompanhada, bem tratada, pode evoluir para um quadro sério de Sepse? Há cerca de 420 mil casos por ano de Sepse no Brasil, cerca de 30% dos leitos de UTI são ocupados por pacientes sépticos e, apesar dos avanços terapêuticos, a mortalidade é de cerca de 50% nas unidades de tratamento intensivo. Para falar sobre o assunto, Patrícia Breda conversou, no Canal Saúde desta sexta-feira (18), com o médico intensivista Marçal Júnior, presidente da Sociedade de Terapia Intensiva de Pernambuco.
O profissional de saúde explicou o que é a Sepse (infecção generalizada) e que ela advém de infecções, como uma pneumonia, uma infecção urinária ou na garganta.
Uma infecção pode evoluir de forma grave, causando disfunção orgânica, por exemplo: afetar a função renal, alterar a função respiratória, fazer a pressão baixar. Essas situações, desencadeadas por um processo infeccioso primário, são chamadas de Sepse. Então, não é uma doença por si só, e sim uma condição na qual uma doença primária infecciosa evolui de tal forma que compromete os órgãos”, afirmou.
Doutor Marçal Júnior
Doutor Marçal Júnior também falou mais a fundo sobre o processo que causa a Sepse.
Quando temos um quadro infeccioso, a nossa resposta imunológica, que é para nos ajudar, às vezes acontece em excesso e acaba causando as disfunções orgânicas. A gente chama isso de Sepse”, explicou.
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