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Evento de encerramento da transição, nesta terça-feira (13), deve contar com a presença de Lula

Presidente eleito deverá anunciar uma nova lista de ministros que vão integrar a equipe dele

Relatório final da transição vai ficar pronto até o dia 20 deste mês - Joseph Eid / AFP

Depois da solenidade de diplomação na última segunda-feira (12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar de cerimônia de encerramento dos trabalhos de transição governamental nesta terça-feira (13), em Brasília, segundo o portal da CNN Brasil.

O petista deverá agradecer o trabalho realizado pelos grupos temáticos e, na ocasião, anunciar mais um grupo de ministros para 2023.  O nome da cantora e compositora baiana Margareth Menezes, que foi convidada para assumir a pasta da  Cultura e aceitou, deve constar na lista de novos ocupantes da Esplanada dos Ministérios.  O evento deve ocorrer por volta das 14h. 

O vice-presidente eleito Gerlado Alckimin (PSB), que é coordenador geral do grupo de transição; a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), que é a coordenadora política; e o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), que coordena os grupos temáticos e formam a cúpula da transição, devem participar do evento. Representantes de movimentos sociais e sindicais também foram convidados.

Os grupos de transição, que incluem  técnicos do Senado, parlamentares e voluntários, englobam quase mil pessoas e foram divididos em mais de 30 áreas distintas. Os relatórios já foram finalizados pelas equipes com diagnósticos e propostas para o mandado do próximo presidente.

Os documentos já começaram a ser sistematizados e juntos vão formar o relatório final da transição, que deve ficar pronto até o próximo dia 20 para serem apresentados aos integrantes do alto escalão do futuro governo.

Embora ainda não tenha uma data marcada, há previsão de divulgação de um resumo das propostas apresentadas pelas equipes.  A estrutura montada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) da capital federal, sede da transição, ainda não será desmontada. As salas ainda vão ficar disponíveis para reuniões dos futuros ministros.

O gabinete de transição também continuará sendo utilizado por Lula e pela futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, que está à frente do planejamento da posse presidencial, nodia 1º de janeiro.