Julho Verde: Imip realiza ação de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço
Sinais se manifestam, entre outras formas, através de manchas brancas na boca, feridas com cicatrização demorada, dor e nódulos no pescoço
Julho é considerado o "Mês da Conscientização da Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço". A estimativa para este ano é que aproximadamente 60 mil pessoas no Brasil sejam diagnosticadas com câncer desta natureza, das quais 60% devem ter um diagnóstico tardio, de acordo com a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG).
Por isso, o serviço de cirurgia dessa especialidade do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) realizou, na manhã desta quinta-feira (13), uma ação com orientações sobre prevenção e diagnóstico dos vários tipos de tumores, com distribuição de panfletos sobre os sintomas, fatores de risco e tratamento.
O evento ocorreu no ambulatório de atendimento e contou ainda com uma palestra com o cirurgião Fernando Norberto.
O Serviço de Cabeça e Pescoço do Imip, que integra o Centro de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia do Instituto (Cacon), faz em média 100 cirurgias por mês. Segundo o coordenador do setor, o cirurgião Adilis da Fonte, os principais tumores são da tireoide, cutâneos, glândulas salivares e tumores da cabeça e pescoço.
Quando os sinais aparecem, podem ser caracterizados por manchas brancas na boca, feridas com cicatrização demorada, dor, nódulos no pescoço, dificuldade para engolir ou respirar, mudanças na voz, rouquidão e dor de garganta persistentes.
O diagnóstico tardio pode causar uma perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento, na maioria dos casos com o comprometimento da fala e outras sequelas funcionais e psicológicas.
Levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que, quando a doença é diagnosticada precocemente, as chances de cura ultrapassam a casa dos 80%. Entre os principais fatores de risco estão o tabagismo, o consumo de álcool e a infecção pelo HPV por meio de sexo oral.