"Amor Perfeito" ganha mais agilidade rumo ao final feliz dos mocinhos e derrocada da vilã
O último capítulo do folhetim das 18h está previsto para 22 de setembro, mas já anuncia virada nos próximos dias
O capítulo 100 é normalmente um ponto de virada nas novelas. “Amor Perfeito”, não foi diferente. Porém, até pela faixa de exibição do folhetim das 18 horas, não surpreende que essas mudanças aconteçam com uma velocidade diferente que em outros horários. Aos poucos, os telespectadores agora já percebem o final feliz de Marê e Orlando, os heróis interpretados por Camila Queiroz e Diogo Almeida, começar a se desenhar. E, consequentemente, o império da víbora Gilda, papel de Mariana Ximenes, dar sinais de que vai ruir.
Desde que começou, em março deste ano, “Amor Perfeito” apostou em uma trajetória já conhecida não só das novelas, mas principalmente dos folhetins das 18 horas da Globo: a mocinha sofre a cada tentativa de se reerguer, mas acaba sempre afetada pelas maldades dos vilões. Por outro lado, um fator parece ter sido decisivo nesse processo: foram muitos os momentos de felicidade entre o casal principal, contribuindo para aumentar a torcida pelo final feliz dos dois.
Às vezes, o distanciamento entre os protagonistas em cena – que até chegou a ocorrer em “Amor Perfeito”, mas não por longos períodos – enfraquece a sintonia entre os personagens e, com isso, abre os olhos dos telespectadores para outras possibilidades. O que, na verdade, não seria difícil de acontecer ali, já que outro ponto positivo da trama é a grande quantidade de coadjuvantes que funcionam muito bem em seus papéis.
A audiência de “Amor Perfeito” não chega a ser surpreendente, mas pode se dizer que faz bonito. Hoje, a média geral já supera a da antecessora, “Mar do Sertão”, que findou com 19,2 pontos. A produção escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr. já acumula 19,3 e a tendência é que, com o final cada vez mais próximo – a previsão é de que o último capítulo vá ao ar no dia 22 de setembro –, esse número possa crescer. Afinal, é a partir de agora que muitos momentos de clímax do folhetim acontecerão. E não só nos núcleos principais, mas também nos secundários.
Entre os coadjuvantes, uma trama que tem movimentado “Amor Perfeito” é o da família de Júlio e Verônica, interpretados por Daniel Rangel e Ana Cecília Costa. O rapaz descobre que é filho do prefeito Anselmo, papel de Paulo Betti, e entra em conflito com a mãe. Ela se casou recentemente com o advogado Érico, vivido por Carmo Dalla Vecchia, que já mostrou ser bissexual. Mas a revelação do passado de Verônica com Anselmo pode, de repente, abrir caminho inclusive para uma reaproximação no futuro.
Ou seja, há diversas possibilidades para que os autores possam até surpreender o público mais fiel. As atenções, porém, devem ficar principalmente voltadas para o futuro do menino Marcelino, interpretado por Levi Asaf. Aliás, a cena em que Marê e Orlando descobrirem que são os pais biológicos do garoto é uma das mais aguardadas dessa reta final de “Amor Perfeito”. Uma informação que a vilã Gilda, é claro, já tem.