Rio de Janeiro

Eduardo Paes: uma cidade como o Rio não pode ficar sem um aeroporto internacional

Resolução assinada hoje prevê a redução de voos do Santos Dumont para facilitar a retomada do aeroporto internacional

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil

O ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos, assinou na tarde desta quinta-feira (10) uma resolução que determina a coordenação dos aeroportos Santos Dumont e Galeão.

- É uma decisão para termos muitos voos e passageiros de volta ao Galeão, o maior aeroporto físico do Brasil. Que volte a ter muitos voos e passageiros, que é a nossa vontade - disse o ministro.

Ele participa de um evento nas futuras instalações do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, o Impa Tech, no Porto Maravilha, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Ruy Costa, da Casa Civil, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e outras autoridades.

A medida, que entra em vigor integralmente em 2 de janeiro de 2024, vai reduzir as operações do Santos Dumont com o objetivo de facilitar a retomada do aeroporto internacional.

- Esta tarde é simbólica não apenas pela alocação de recursos (pelo governo federal no RJ). É um conjunto de decisões que retiram entraves institucionais que fazem com que esse lugar se viabilize ou não - frisou Paes.

O prefeito se refere ao dia de hoje como Lula Day, pelo anúncio de mais de R$ 3 bilhões em recursos federais a projetos a serem implementados no Rio de Janeiro.

- Uma cidade como o Rio de Janeiro sem um aeroporto internacional está fadada a se tornar um balneário charmoso apenas - disse o prefeito em relação aos esforços para reativação do Galeão. - Junto com o passageiro que vem nos visitar de avião vêm o executivo fechar negócio é a carga do avião, que vale muito mais do que está em cima (do porão).