Aislan relembra força da torcida alvirrubra e torce por regularidade no Náutico
Zagueiro explicou os motivos que atrapalharam sua sequência no São Paulo e no Vasco
Aos 29 anos, o zagueiro Aislan já passou por altos e baixos na carreira. Vestiu a camisa de grandes clubes, mas não conseguiu se firmar por muito tempo. Lesões, poucas oportunidades e a impaciência da torcida atrapalharam a regularidade do jogador. Tudo que ele espera que não aconteça em 2017, com o novo desafio: defender o Náutico na Série B do Campeonato Brasileiro.
“No São Paulo a história é longa. Infelizmente eu acabei tendo uma lesão grave no tendão de Aquiles e isso me atrapalhou. No Guarani tive sequência, mas aconteceram problemas e fui para Suíça. No Vasco faltou ritmo de jogo. Poderia ter tido mais oportunidades. Entendo que a torcida é passional. O apoio que eu esperava não veio, mas se eu fosse me abater por isso eu ia ter que jogar tênis, quando todo mundo fica calado. Agora eu estou aqui para ajudar o Náutico. Torço pelo Tiago e pelo Nirley, mas vou esperar minha oportunidade”, afirmou.
Agora no Timbu, Aislan já esteve do outro lado. Em 2011, o atleta enfrentou o Náutico, nos Aflitos. E as lembranças estão marcadas na memória. “Foi um jogo complicado. O estádio estava cheio, com a torcida inflamada apoiando o time do início ao fim. Isso me marcou muito. Futebol tem muitos comentários, mas o que me motivou a vir foi a camisa do clube. Independente da situação, o Náutico é um time com torcida apaixonada”, declarou.
Com pouco tempo de trabalho no clube, Aislan espera aos poucos chegar ao ápice da forma física e brigar pela titularidade na zaga. “Joguei todos os jogos do Carioca no Macaé, só que eu fiquei duas semanas parado. Mas com os trabalhos do Ricardinho (preparador físico) e do Waldemar, minha condição física melhorou uns 80%. Sou jogador de força e tenho a bola aérea como ponto forte. Nunca deixo faltar raça e determinação. Tenho facilidade na bola defensiva, mas a ofensiva é muito boa”, completou.