Caso queira sair do Brasil, o problema é da Uber, diz Ministro do Trabalho
Marinho afirmou que outras empresas ocupariam o espaço
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira que a Uber seria automaticamente substituída no Brasil, se houvesse a decisão da empresa de abandonar o mercado interno. A empresa americana de transporte por aplicativo está no grupo de trabalho criado pelo governo para regular a atividade de entregadores e motoristas via plataformas.
— A Uber não vai sair do Brasil. O número um é o Brasil, no seu mercado. Agora, se caso queira sair, o problema é só da Uber, porque outras correntes ocupam esse espaço, como é um mercado normal — disse, em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, nesta quarta-feira.
Ele também voltou a defender a atuação dos Correios na oferta de serviços transporte por aplicativo.
— Eu provoquei o Correio para que se estudasse, deveria se estudar, montar um aplicativo para colocar de forma mais humana para os trabalhadores que desejassem usar o aplicativo dos Correios, para poder trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o que acontece com o Uber, IFood, etc.
Marinho mencionou que o governo está mediando as negociações entre os aplicativos, entregadores e motoristas. Ele ressaltou que os aplicativos de entrega e os motociclistas não estão conseguindo chegar a um consenso.