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Sepse: principal causa de morte nas UTIs em todo o mundo

A Sepse pode ser contraída em hospitais, ambulatórios e unidades de terapia intensiva

Foto: DCStudio/ freepik.com

A sepse é a principal causa de morte nas UTIs em todo o mundo, com estimativa de mais de 48 milhões de casos e 11 milhões de mortes anualmente. Atualmente, a infecção hospitalar é conhecida também como Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). Ela pode ser contraída em hospitais, ambulatórios e unidades de terapia intensiva. Um ato que pode fazer a diferença é a higienização das mãos, principalmente em ambiente hospitalar. Apesar da gravidade dos casos, pouca gente sabe o que é sepse. Para falar sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha FM 96,7 conversou no Canal Saúde desta quinta-feira (07) com o Médico Intensivista e presidente da SOTIPE (Sociedade de Terapia Intensiva de Pernambuco), Marçal Paiva Júnior.

Médico Intensivista Marçal Paiva Júnior. Foto: Divulgação

O médico Intensivista Marçal Paiva Jr, explica um pouco sobre algumas das principais diferenças entre sepse e infecção hospitalar.

"Vou explicar primeiro o que é sepse: Sepse é qualquer infecção, seja ela, pneumonia, infecção urinária, erisipela, que evolui com gravidade, que leva ao paciênte que está com essa infecção a ter alguma disfunção orgânica, por exemplo, quando o paciente está com uma pneumonia e esta doença evolui para uma disfunção renal, isso chamamos de sepse, que pode ser adquirida dentro ou fora do hospital. A infecção acontece depois que o paciente esta em atendimento ou acompanhamento em ambiente hospitalar. O que muda é o tipo de bactéria, sabemos que nos hospitais as bactérias tendem a ser mais resistentes, porque é onde ficam os pacientes mais graves que já utilizaram muitos antibióticos e consequentemente as bactérias são mais fortes, então precisamos ter cuidado com essa separação...", disse

O médico Marçal Paiva Júnior alerta para os cuidados que devem ser tomados em ambientes médicos

"Passou essa fase da pandemia, mas aí as pessoas de uma maneira geral relaxam nos cuidados, e de vez em quando vamos precisar reforçar isso para que não volte a acontecer o que está acontecendo agora, a covid realmente voltou, tivemos um aumento expressivo no número de casos e as medidas que já tínhamos aprendido na pandemia, como a questão da lavagem das mãos com água e sabão e utilizar álcool em gel não podem ser esquecidas. A etiqueta da tosse, você estando gripado ou espirrando evitar estar em lugares públicos e utilizar máscara. Então isso tudo a gente reforça a necessidade e a importância da gente conter as doenças, para que não voltemos aos tempos difíceis que já passamos..."

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