STF recebe verba extra do Governo Federal para ampliar proteção após ataque a bomba
Os recursos serão destinados à contratação de 40 novos agentes de Polícia Judicial e aquisição de equipamentos de segurança
O governo federal autorizou a liberação de R$ 27,4 milhões em crédito extraordinário para o Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de fortalecer a segurança institucional da Corte após o atentado a bomba ocorrido em novembro de 2024.
A decisão foi tomada de forma unânime pelos ministros do STF em julgamento virtual realizado em dezembro. O presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, encaminhou a medida ao Executivo em fevereiro.
Os recursos serão destinados à contratação de 40 novos agentes de Polícia Judicial, aquisição de equipamentos de segurança como sistemas antidrones, câmeras termais, pinos hidráulicos, guaritas, espectrômetro de massa, munições de treino, aparelhos de raio-X, pórticos detectores de metais, licença de software de segurança, rádios comunicadores, coldres e porta-carregadores.
Além disso, a Secretaria de Segurança do STF passará a se chamar Secretaria de Polícia Judicial, alinhando-se à nomenclatura adotada por outros tribunais.
O diretor-geral do STF, Eduardo Silva Toledo, destacou que o tribunal não possui disponibilidade orçamentária para atender às demandas de segurança, ressaltando que a solução antidrone, item mais caro a ser adquirido, beneficiará não apenas o STF, mas também outras instituições localizadas na Esplanada dos Ministérios.
A medida visa reforçar a segurança do STF e das demais instituições públicas situadas na Praça dos Três Poderes, garantindo a proteção de autoridades, servidores e visitantes.
O atentado a bomba ocorrido em novembro de 2024 expôs vulnerabilidades na segurança das sedes dos Três Poderes, levando à adoção de medidas emergenciais, como o retorno de grades ao redor do edifício do STF e o aumento do efetivo da Polícia Judicial.
Com a liberação dos recursos, espera-se que o STF possa implementar as melhorias necessárias para garantir a segurança e o pleno funcionamento da Corte.