Gutto Xibatada: Prefeitura de Belém investiga causa da morte do cantor paraense
Nas redes sociais, familiares do cantor afirmam que ele estava doente há cerca de um mês
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém investiga a causa da morte do cantor de forró paraense Augusto Demétrio Neto, de 39 anos, mais conhecido como Gutto Xibatada.
Nas redes sociais, familiares do artista apontam que a causa foi monkeypox (mpox).
A morte ocorreu na última terça-feira (22), após internação do artista no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém, no Pará.
O óbito foi confirmado pela prefeitura da cidade. Nas redes sociais, familiares do cantor afirmam que ele estava doente há cerca de um mês e teria viajado no período para o Rio de Janeiro e para a Bahia.
Ao retornar a Belém, Gutto buscou atendimento médico e foi orientado a manter isolamento domiciliar, tendo o quadro agravado na última terça.
"A doença atacou os pulmões, e ele ficou sem fala, visão e toque. No último dia, estava muito mal, com o nariz obstruído e a boca, pois já não conseguia mais se alimentar”, relatou a irmã do artista nas redes sociais.
Em nota enviada à CNN, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) confirmou que o paciente recebeu os primeiros atendimentos e foi orientado a seguir com o tratamento em uma unidade de referência após a alta.
Disse, também, que o artista foi readmitido na unidade de saúde com agravamento do quadro "relacionado à evolução de comorbidades pré-existentes e infecções oportunistas".
"As causas da morte seguem sob investigação da Vigilância Epidemiológica de Belém”, informou a Sesma por meio de nota.
Mpox
Segundo o Ministério da Saúde, cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele podem ser a manifestação da mpox, doença viral transmitida de pessoa para pessoa.
A transmissão da mpox ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada; e também com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a infecção pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas em longo prazo.