Após 'críticas construtivas' de pilotos, chefão da FIA admite mudar regras com punição por palavrões
O piloto Max Verstappen foi obrigado a fazer trabalho comunitário após comportamento em coletiva no GP de Cingapura
O presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Mohammed Ben Sulayem, admitiu que considera mudar o polêmico Apêndice B do Código Esportivo Internacional, que estabelece multas e outras punições a pilotos que utilizem linguagem inapropriada na Fórmula 1.
A normativa, no limite, pode levar ao banimento de competidores de provas futuras por insultos e palavras de baixo calão.
A regra ficou famosa especialmente na temporada passada, quando Max Verstappen, da RBR, teve de cumprir uma penalidade equivalente à de trabalho comunitário por comentários com palavrões durante uma entrevista coletiva no Grande Prêmio de Cingapura.
Este ano, Carlos Sainz, da Williams, quase foi levou uma multa por atitude semelhante durante do GP do Bahrein, mas foi poupado após pedir desculpas.
Mohammed Ben Sulayem, 14 vezes campeão no Rally do Oriente Médio disse ao site entender a emoção do momento, mas afirmou que os pilotos são em parte responsáveis pelo que comunicam.
— Temos que diferenciar nosso esporte, o automobilismo, da música rap — disse. — Não somos rappers, você sabe. Eles dizem a palavra com 'F' quantas vezes por minuto? Não fazemos parte disso. Eles são eles e nós somos [nós].